quinta-feira, 12 de março de 2009

O espaço da feira

As informações mais antigas que encontramos referentes ao local da feira datam de 1835, e dizem que o campo da feira era muito menos espaçoso que o actual espaço. Apenas existiam algumas barracas de madeira cobertas de colmo para os feirantes que aí acorriam de quinze em quinze dias, e nas duas feiras grandes anuais de 8 de Maio e de 29 de Setembro aumentavam o seu número .
Além de ser um espaço pequeno, era composto, em parte, por bouças e matas particulares que iam do Cruzeiro até à capela. Aí se aglomeraram barracas a esmo e no meio de uma confusão geral. As reformas surgiram no início de 1842, com o alargamento do espaço destinado às trocas comerciais e algumas obras que pouco resolveram a situação. O número de barracas, era excessivo e a sua implantação continuava caótica.Só a partir de 1880 se conseguiu mais terreno, a abertura e pavimentação de uma rua a norte do campo da feira, o rebaixamento do terreno em frente aos prédios do Montulo, e a construção de acessos da estrada ao campo de feira destas obras devidas sobretudo à iniciativa de Adriano Pinto Basto, terá resultado, possivelmente, o Picadeiro, a demolição dos prédios que desalinhavam ou obstruíam os arruamentos, bem como a demolição do Cruzeiro. Mais tarde, no lugar deste construiu-se um quiosque, transferindo-se a capela (1921) para onde está actualmente.
Construído o edifício de Cupertino de Miranda (Banco Português do Atlântico, Biblioteca...), a feira transferiu-se para o espaço junto do rio Pelhe, e na década de 90 para o local onde actualmente se fazem às quartas-feiras.

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